29 outubro, 2016

Dies Irae


Amanhã. Numa época onde os limites entre real e virtual são frágeis como a linha que divide verdade e mentira, uma chuva, composta por deuses de diversas culturas humanas, cai sobre o planeta, espalhando destruição e pondo em xeque aquilo que conhecemos por realidade. Enquanto governos tentam manter segredos, pessoas comuns são afetadas de diferentes formas e buscam sentido na luta pela sobrevivência em meio àquela que pode ser a última história da humanidade. História completa!




Amanhã. Numa época onde os limites entre real e virtual são frágeis como a linha que divide verdade e mentira, uma chuva, composta por deuses de diversas culturas humanas, cai sobre o planeta, espalhando destruição e pondo em xeque aquilo que conhecemos por realidade. Enquanto governos tentam manter segredos, pessoas comuns são afetadas de diferentes formas e buscam sentido na luta pela sobrevivência em meio àquela que pode ser a última história da humanidade."


Dies Irae foi uma minissérie em 8 capítulos publicada originalmente de forma digital entre 2014 e 2015, que agora é apresentada em versão remasterizada e completa em encadernado, que também conta com material extra sobre a série.


Dies Irae
Roteiro de Frank Tartarus e Rafael Rodrigues
Arte de Adan Marini, Thiago Danieli e Frank Tartarus
Cores de Luciana Lain
Formato paisagem, 25x17cm
Miolo colorido
104 páginas




Gostaria de fazer uma indicação rápida de um quadrinho diferentão.
Dies Irae (Dia do juízo), já começa diferente pelo título em latim. Eu pessoalmente gosto de coisas cabeçudas, coisas que te fazem questionar o que já foi dado como certo, seja como tradição ou mesmo cientificamente.


Dies Irae tenta criar um mundo em transição. Um mundo com uma tecnologia avançada mas que ainda cultiva ideais ultrapassados? (religião?). O que soa profundamente Nietzschiano na minha opinião.


Outro ponto positivo deste quadrinho e perceber que a arte se apresenta de formas diferentes em cada capítulo. Isso se explica prestando atenção em cada capa que abre aquele capítulo específico e que leva o nome do artista. No caso, são três desenhistas. Algo incomum neste tipo de mídia.


A única coisa que deu uma patinada, foi o roteiro escrito à quatro mãos e que não deu profundidade à história e nem fluidez. Uma pena, porque a ideia de deuses caindo do céu é muito louca e imprevisível.



Mas ainda assim, eu indico este quadrinho. Para quem curte sair fora da casinha. Os caras foram ousados e eu respeito isso. 




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Marcia Cogitare 






5 comentários:

  1. Oi Márcia, é uma obra inusitada, achei interessante. Na primeira vez que li esse post acabei dormindo e tive sonhos muito loucos com os desenhos que você colocou aqui, admito que aumentou minha curiosidade pela obra kkk. Beijos

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    1. Oi Jade, que doidera foi essa rs.

      Este quadrinho é bem diferente de tudo o que já li. Pena que faltou uma construção melhor do roteiro.

      Hug

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  2. Ai! Vi que tem um desenho de um deus egípcio! Adoroo deuses egípcios!!! Mas curto também a história da mitologia grega, entre outros. Eu iria gostar de ler esse HQ, adoro, assim como você, refletir sobre coisas que já foram dadas como certas (ainda bem que faço isso nas aulas de filosofia). Esse quadrinho me lembrou de um outro HQ que li há muito tempo, mas que tinha uma arte impecável e muitooo louca também!!!

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    1. Lavinia, somos parecidas, adoramos pensar e questionar. O que é bom por um lado, mas por outro traz uma angustiazinha, aiaia.

      E que Hq louca foi essa que vc leu?.

      Hug

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  3. Depois de ler a resenha que fui entender a capa (acredita nisso?!)
    Acho que a tela pequena do celular dificultou meu entendimento kkkkk
    Me apaixonei pelos desenhos, mta riqueza para tão poucos quadrinhos ;)

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