26 novembro, 2016

PJ Clarice Lispector - Conto 14 - O Nome da Rosa





Este conto me deixou oca em ideias.  As vezes me sinto assim com os textos de Clarice.
Não entendo a dinâmica e muito menos seu intento.  Isso não me põe angustiada ou paranoica,  por ainda não ter adentrado a verdade do texto, segundo minha própria interpretação e no caso de Clarice,  a intuição,  que é sempre uma ferramenta útil.


Laura a personagem central deste conto,  acaba de voltar do hospital ou alguma clínica, não sabemos o que exatamente ocorreu. Mas que sei marido e um casal de amigos tentam voltar a antiga rotina e sem comentarem o ocorrido.



Com seu gosto minucioso pelo método – o mesmo que a fazia quando aluna copiar com letra perfeita os pontos da aula sem compreendê-los. 

Carlota não vendo perigo em nada. E ela cuidadosa com um ardor de burra ela lera sem entender mas, que Deus a perdoasse, ela sentira que quem imitasse Cristo estaria perdido – perdido na luz, mas perigosamente perdido. Cristo era a pior tentação.


Quando Tudo parece artificial e duro. Cada qual em seus papéis,  como numa novela,  onde cada ator possui suas falas e lugares marcados.


É Laura como uma pessoa que também imitava as coisas sem entender. Apenas por conveniência e o que é socialmente aceito.


Laura,  talvez essa doença misteriosa tenha te salvado,  dessa sua vidinha coreografada.


Leiam as interpretações da Silvia para este conto - Reflexões e Angústias

Clique Aqui



Estou fora de casa e tive que refazer do meu Tablet  este texto,  a noite formato melhor,  quando tiver acesso ao notebook.

Hug meus surtadinhos


4 comentários:

  1. É realmente interessante a forma como cada um interage com a leitura, não é?
    Este conto me cativou... fiquei pensando nele por muito tempo. Achei absolutamente tocante.
    Beijo!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Silvia, este conto foi difícil pra mim, não consegui me envolver.
      É escrever também foi difícil.
      Faz parte né desta jornada de contos, certamente terá aquele conto que não terá ressonância em nós, por inúmeros motivos.

      Hug

      Excluir
  2. Oi Márcia, sabe que no fundo acho que nunca existe só uma única verdade para o texto? Cada um tem sua própria verdade quando lê. Ao que me pareceu a Laura teve que repensar sua vida depois do ocorrido, as vezes realmente precisamos de um empurrão para viver. Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Jade, penso o mesmo. O livro é diferente para cada leitor que o lê, isso é o mais legal. O espaço para as múltiplas interpretações.

      Hug

      Excluir
:) :( ;) :D :-/ :P :-O X( :7 B-) :-S :(( :)) :| :-B ~X( L-) (:| =D7 @-) :-w 7:P \m/ :-q :-bd

Vai ser muito bom saber o que você achou dessa postagem!
Opine!