O Casamento

Após quase 30 anos de casamento, Wilson Lewis é obrigado a encarar uma dolorosa verdade: sua esposa, Jane, parece ter deixado de amá-lo, e ele é o único culpado disso. Viciado em trabalho, Wilson costumava passar mais tempo no escritório do que com a família. Além disso, nunca conseguiu ser romântico como o sogro era com a própria mulher. A história de amor dos pais de Jane,contada em Diário de uma paixão, sempre foi um exemplo para os filhos de como um casamento deveria ser. Diante da incapacidade do marido de expressar suas emoções, Jane começa a duvidar de que tenha feito a escolha certa ao se casar com ele. Wilson, porém, sente que seu amor pela esposa só cresceu ao longo dos anos. Agora que seu relacionamento está ameaçado, ele vai fazer o que for necessário para se tornar o homem que Jane sempre desejou que ele fosse. Em 'O casamento', Nicholas Sparks faz os leitores relembrarem a alegria de se apaixonar e o desafio de se manterem apaixonados.

por Daiani

Gente liiiiinda, o Tio Nick voltou! Kkkkkk

Confesso que meu estoque dele está acabando, então logo logo vocês estarão livres dos romances melodramáticos dele :D

Se eu precisasse descrever o livro em apenas uma palavra esta seria INCRÍVEL!

Com certeza esse é o tipo de romance do Sparks, só não entendo como ele conseguiu se superar taaaanto...

“O Casamento” é uma seqüência de “Diário de Uma Paixão” que já é uma obra perfeita, e eu imaginei ser muito difícil escrever algo ainda mais especial, mas esse é!

Wilson é casado com Jane, que é filha de Noah e Allie – casal mais que romântico de Diário de uma Paixão.

O marido de Jane é um típico pai de família que trabalha mais do que deveria para que sua esposa pudesse cuidar dos três filhos (Kate, Anna e Joseph) sem precisar se preocupar em trabalhar fora.

Infelizmente esse “ato de nobreza” faz com que Wilson fique muito ocupado e distante de sua própria família.

Cheia de mágoas, a gota d’água para Jane é quando Wilson esquece o 29º aniversário de casamento deles.

Wilson sabe que pisou na bola e percebe que precisa se redimir, mas tudo começa a mudar duas semanas antes deles completarem 30 anos de casados, quando Anna decide se casar de última hora, sem festa, sem nada, somente um civil básico, mas Jane não aceita que a data passe em branco.

Com o passar das próximas duas semanas os preparativos do casamento às pressas vão se tornando realidade e Wilson não nos conta nada sobre qual seria seu presente de casamento especial para Jane, só diz que irá entregá-lo na quinta-feira antes do casamento, que é quando eles poderão ficar a sós em casa.

Eu vi a imagem de Wilson estampada no rosto de homens e mulheres de hoje em dia, pessoas que não tem tempo, e quando tem ficam com medo de se expressar e parecerem tolos, quando na verdade seus parceiros precisam que eles sejam “tolos”.

“Será que é possível um homem mudar de verdade? Ou será que o temperamento e os hábitos constituem as fronteiras imutáveis de nossa vida?”

“Quais eram as dicas dos especialistas para melhorar um casamento? Concentrar-se nos quatro As: atenção, apreciação, afeto e atração”.

É claro que Wilson consegue reverter a situação! Jane volta a amá-lo como sempre amou, e passa a ter o marido que sempre desejou, mas que esperou 30 anos para ter, e é a forma como ele consegue tudo isso que faz com que o livro seja especial.

Sobre o livro, ele é narrado por Wilson que conta algumas lembranças e também toda a euforia dos preparativos do casamento da filha.

O início e o meio do livro são bem cansativos, mas o fim vale muito a pena, é o INCRÍVEL dessa história romântica! *-*

“_Nada de ‘mas’ – falou. – Não em relação a esse assunto. Não comigo. Eu te amo, Wilson, e sei que você me ama também. E, se nós quisermos fazer o nosso casamento dar certo, ambos vamos ter que ceder um pouco. Não estou pedindo que você acredite. Estou pedindo que vá comigo à igreja. Casamento é compromisso, é fazer algo pela outra pessoa mesmo que não se queira fazer”.

“Em pé atrás da minha mesa, destranquei uma das gavetas. Peguei o presente de Jane e fiquei olhando para ele, perguntando-me como ela iria reagir ao recebê-lo. Achava que iria gostar. Mais do que isso, porém, queria que o reconhecesse como uma tentativa sincera – ainda que tardia – de se desculpar pelo homem que tinha sido durante a maior parte do tempo do nosso casamento”.

Daini Cris Pedrobon