Sinopse: 'O Diário de Anne Frank', publicado originalmente em 1947, se tornou um dos relatos mais impressionantes das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A força da narrativa desta adolescente — que mesmo com sua pouca experiência de vida foi capaz de escrever um testemunho de humanidade e tolerância — a tornaria uma das figuras mais conhecidas do século XX. Agora, seis décadas após ter sido escrito, o diário é finalmente publicado na íntegra. A nova edição traz um caderno de fotos, além de vários trechos inéditos.
O livro reconstrói os tensos anos em que a família Frank viveu em Frankfurt, em clima de total anti-semitismo, a fuga da Alemanha e a vida no esconderijo, em Amsterdam. Com fotos e cartas inéditas obtidas junto a parentes e amigos, esta edição finalmente revela mais sobre a jovem Anne Frank, sobre sua família, o ambiente social em que ela cresceu, sua vida antes e depois da fuga e sobre seus últimos setes meses de vida — depois de ter sido traída, capturada pelos nazistas e enviada a um campo de concentração.
Conhecido em todo o mundo através do teatro, adaptações para televisão e traduções,'O Diário de Anne Frank', incrível documento humano, continua a chocar e a emocionar. Ele assinala passagens de uma vida insólita, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a nobreza fora do comum de um espírito amadurecido no sofrimento.
'O Diário de Anne Frank' é um retrato da menina por trás do mito. Um livro que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade de um dos fortes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que barbaridades dessa natureza voltem a acontecer neste mundo.
Por Daiani Cris Pedrobon
O livro nos recebe com a explicação de
como essas informações vieram a formar um livro.
Na verdade Anne ganhou um diário em seu
aniversário de 13 anos (1942), assim como vários livros, e decidiu escrever sua
história nele. Em 1944 soube que um membro do governo holandês no exílio
decidiu recolher testemunhos oculares do sofrimento do povo holandês sob
ocupação alemã, foi aí que Anne decidiu publicar um livro a partir de seu
diário, e começou a reescrevê-lo e organizá-lo.
Anne trata seu diário como se fosse sua
melhor amiga, e até lhe dá nome – Kitty – e essa relação é bem gostosa, de
amiga mesmo, e assim a leitura fluuuuui que é uma beleza, e por mais que o
livro indique a realidade daquela época, você acaba se divertindo com as
“duas”. O diário passa a ser sua confidente...
“Querida Kitty,
hoje de manhã me perguntei se você já se sentiu como uma vaca, tendo de ruminar
eternamente minhas notícias velhas, até ficar tão cheia dessa monotonia a ponto
de bocejar e desejar no íntimo que Anne descubra alguma coisa nova”.
Pouco tempo depois de Anne ganhar seu
diário sua família é obrigada a ir morar no Anexo Secreto (alguns cômodos
escondidos nos fundos de uma fábrica) juntamente com a família Van Dan e
posteriormente com o Senhor Dussel. Anne conta para seu diário todas as
aventuras, confusões e dificuldades dentro do Anexo, e várias vezes eu esqueci
que o livro se tratava de algo real e não de uma estória, mas a Anne não nos
deixa esquecer...
“Sinto-me má ao
dormir numa cama quente, enquanto em algum lugar meus melhores amigos estão
caindo de exaustão ou sendo derrubados.
Fico apavorada
quando penso em amigos íntimos que agora estão à mercê dos monstros mais cruéis
que já assolaram a terra.
E tudo porque
são judeus”.
“Eu me
surpreendo rindo e lembro que é uma desgraça estar tão alegre. Mas será que eu
deveria passar o dia inteiro chorando? Não, não posso fazer isso. Essa tristeza
vai passar”.
O diário termina em 1º de Agosto de 1944
com muitas contradições de Anne, um feixe de contradições (como ela mesma
cita); entretanto, é possível descobrir em seu posfácio a forma como foram
descobertas e o destino de cada um.
Em minha opinião, a parte mais chocante
é o posfácio; descobrir que as pessoas com quem você praticamente conviveu
(afinal foram pouco mais de 400 páginas de pura convivência) foram aprisionadas,
transferidas de campos de concentração em campos de concentração; que morreram
em câmaras de gás que pouco tempo depois foram desativadas, ou três dias antes
do que seria sua libertação, ou por forme e exaustão, ou até mesmo por uma
epidemia, conseqüência de péssimas condições de higiene, e tudo porque eram JUDIAS?! Não dá pra entender, não da
pra explicar, não da pra tolerar que hoje em dia ainda existam pessoas que são
discriminadas por sua cor, raça, religião, time, e todas as coisas mais chulas
da vida humana.
“Um dia vazio,
mesmo claro e puro
Como qualquer
noite, é escuro”.
Daiani, já leu "Depois de Auschwitz"?
ResponderExcluirTeve muita polêmica sobre o diário de Anne e o pai dela. E quando li esse livro Depois de Auschwitz pude ver como o pai de Anne mudou durante os anos após como o único sobrevivente da família. Não é um livro dele, mas da família que ele adquiri após Auschwitz, a filha dessa segunda mulher dele, que não é filha biológica dele, escreve a respeito e fala um pouco como Otto seguiu sua vida e conta um pouco dos processos que ele teve de responder devido os diários. É bem interessante, pois mostra um Otto diferente daquele que a Mídia construiu na mente das pessoas. Se gostar do tema há também o livro "Uma Criança de Sorte". Uma criança em Auschwitz era uma criança morta. E Thomas mostra como conseguiu escapar de um dos piores campos de concentração. Sabe, cada dia que leio um livro sobre o Holocausto fico pasma. Não há palavras que traduza o horror que sinto de tudo o que o homem pode se tornar.
Oi Cinthia,
Excluirquando comprei esse, comprei também Depois de Auschwitz, eu vou ler um romance e depois vou ler ele, tô intercalando porque esse tipo de história me deixa um pouco pra baixo, é como você disse, não há palavras que traduza o horror que sentimos.
Já ouvi falar muitas coisas boas deste livro tbm, só não conhecia esse outro que você comentou, Uma criança de sorte, vou pesquisar sobre ele, obrigada pela dica ;)
um beijão!
O Diário de Anne Frank foi um dos primeiros livros "de gente grande" que li, na época devia ter uns 10 anos, e lembro até hoje das sensações que este livro me causou. É uma história muito triste, tanto a de Anne como indivíduo como a de todo o povo que sofreu as atrocidades do Holocausto. Hoje me interesso muito pelo tema e gostaria de ler mais sobre; esses dias li um livro muito interessante chamado Holocausto, todo ilustrado, muito interessante, mas também triste.
ResponderExcluirGostei dos seus comentários sobre O Diário de Anne Frank; é um livro que no futuro gostaria de reler.
Beijos, Livro Lab
Ah que lindo esse interesse em reler.. mas realmente é um livro triste,todos os livros que fala sobre isso sao tristes, pois conta uma realidade muito cruel...
ExcluirBeijinhos!
Eu acho que este livro perdeu parte do seu valor depois de todo o trabalho de marketing em volta dele.
ResponderExcluirExistem desconfianças de que este livro pode ter sido trabalhado (depois da morte de Ann Frank) para que se tornasse um livro que vendesse mais...
Bem, são tudo conspirações. Mas algumas até têm o seu fundo de razão...
Visitem o meu blog literário:
www.entrelinhaseversos7.blogspot.com
aaaaaaaaaah, seráa?!
Excluirbooom, se foi é uma pena, mas gostei muito do livro!
vou fazer uma visitinha la no seu blog,
beijãao!
Oi! Esse livro é muito bom! Anne era uma criança tão madura para sua idade, tinha uma alma realmente de escritora. Me lembro quando li esse livro, era horrível ler as descrições que ela fazia sobre guerra e o sofrimento que trouxe para ela e os outros judeus. Foi maravilhoso vê-la crescendo através daquelas palavras que ela escrevia, se descobrindo, mas com isso também veio a consciência mais clara do que estava acontecendo ao seu redor.
ResponderExcluirAmei a leitura e a pior parte para mim também foi o posfácio, mesmo que eu já tinha ideia do que tinha acontecido com aquela menina que "passamos um tempo" era cruel demais a verdade e pior ainda quando ela passava pelos meus olhos.
Beijo.
Você tem razão em tudo Nadja,
Excluirela era muito grande para aquele corpo de menina, e tinha o dom de escrever, e foi muito triste saber que o inevitável aconteceu :(
Logo logo vou ler Depois de Auschwitz, e saber mais sobre a família que Otto construiu depois desse "desastre".
beijão!
Daiani você me fez lembrar que nunca consegui ler este livro nem sei o motivo.
ResponderExcluirDepois de sua resenha darei outra chance a ele.
Hug
Marcia, vale a pena viu,
Excluire por mais que ele seja grandinho ele é bem legal então a leitura não é chata!
Boa sorte!!
beeijoooos!
Dai,
ResponderExcluirEsse é pra chorar litros!
A Marcinha adora as histórias do holocausto... vi que ela ficou impressionada com sua resenha e eu também fiquei!
Classe A!
beijoconas
=D7
obrigada Telma,
Excluirespero que a Marcia consiga ler, eu confesso que até gosto de histórias de holocausto, mas são muito tristes, ai fico triste tbm..
beeijooooooooooos :*
Daiani Lê este livro na adolescência e ele me marcou muito Agora que você falou vou atrás de ler o outro livro é saber um pouco mais sobre a família Excelente resenha !! Bjo
ResponderExcluirestou tentando ler a "continuidade" tbm, mas tô emprerrada em um livro aqui haushuahsua espero que consiga, beeijos!
ExcluirOlá!
ResponderExcluirPor incrível que pareça ainda não li O Diário de Anne Frank, mas está na minha lista há um bom tempo.
Achei incrível a forma como o livro faz com que o leitor ''esqueça'' que se trata de algo real, e não mera ficção. São relatos extremamente chocantes e sem sombra de dúvidas mostram as atrocidades humanas e o que o homem é capaz de fazer com seus semelhantes. É muito triste saber que um livro tão importante descreve coisas tão horríveis. Jamais devemos esquecer disso.
Sem dúvidas esse livro é um dos mais famosos e conhecidos da história e já perdi as contas de quantas edições desse mesmo livro já vi por aí.
Abraços!
é Vitória você disse TUDO!
ExcluirEle é um livro que merece ser lido viu?! Assim que possível, tenta arrumar um tempinho ai pra ler esse livro pq apesar de todas as atrocidades é um livro muito bom.
beeijos e abraços!