Baseado em fatos reais e em parte narrado por uma geração que morreu em
decorrência da Aids, o livro segue os passos de Harry e Craig, dois
jovens de 17 anos que estão prestes a participar de um desafio: 32 horas
se beijando para figurar no Livro dos Recordes. Enquanto tentam cumprir
sua meta — e quebrar alguns tabus —, os dois chamam a atenção de outros
jovens que também precisam lidar com questões universais como amor,
identidade e a sensação de pertencer.
Editora: Record (selo Galera)
Autor: David Levithan
Ano: 2015
Páginas: 224
Páginas: 224
Mais um da série de resenhas boy <3 boy
Vamos lá!!
Dois garotos se beijando tem uma
proposta muito, muito interessante! David Levithan me surpreendeu (mega) positivamente
por três motivos:
Surpresa número 1: A história é contada por “nós”. Sim. Nós. Todos nós
que sabemos o que é sentir, questionar, experimentar, descobrir-se gay. A
narrativa é feita em nome de todos os garotos que enfrentam os próprios
desafios. Isso é inovador e brilhante!
Surpresa número 2: Tudo acontece concomitante aos dois garotos se
beijando. São várias histórias que se desenrolam enquanto Harry e Craig se
beijam em frente à escola. Eles querem superar o recorde de beijo mais
demorado. Junto com eles, vários outros personagens vivem seus dramas
particulares. Tudo acontece ao mesmo tempo.
Surpresa número 3: O livro não tem capítulos. Inicialmente, julguei
mal essa forma de estruturação. Mas depois percebi que tinha TUDO A VER. Não
existe antes e depois. Na história, tudo é AGORA. Então a leitura ocorre sempre
no tempo presente. A escolha de uma narrativa sem capítulos reforçou a
concomitância dos fatos.
Depois de três boas surpresas,
espera-se que eu tenha amado do livro, mas... Não muito.
Levithan fez uso de uma linguagem
com a qual não me identifico. Há um discurso muito previsível, além de uma narrativa
exageradamente coloquial. Repetidamente aparecem comparações forçadas, como se
quisesse causar um efeito poético no texto.
Provavelmente todo gay se
identifica com os dramas dos personagens. ISSO É ÓTIMO! Precisamos mesmo nos
sentir representados na literatura. Mas talvez o autor tenha passado da medida.
Acredito que a quantidade de personagens (sete) tenha gerado esse efeito pouco natural
na história. Como são muitos acontecimentos, tudo parece superficial e
exagerado.
A história não flui (já deu pra
perceber que eu adoro falar em fluidez). Não é leve, natural, espontânea... É
travada! Vez ou outra quis pular parágrafos. Na verdade, eu pulei mesmo! (me
julguem).
Para quem eu indico o livro?
Garotos jovens. Bem jovens! Para
quem está no início da própria descoberta, o exagero pode ser muito proveitoso,
pois gera instantânea identificação.
Mas se você está numa fase mais
madura, talvez o livro te ajude a relembrar os sentimentos de dez anos atrás.
Beijos, queridos!
Lu Andrade
:)
:(
;)
:D
:-/
:P
:-O
X(
:7
B-)
:-S
:((
:))
:|
:-B
~X(
L-)
(:|
=D7
@-)
:-w
7:P
\m/
:-q
:-bd
Lu, só li um livro do autor até o momento e não fui muito feliz, e parece que esse livro tem uma linguagem um tanto complicada e ainda uma história que não flui. Difícil.
ResponderExcluirLuan, sabe que até hoje li uma caralhada de livros desta temática e sempre me entristeceu a falta de habilidade dos autores em representar essa galera.
ResponderExcluirMe parece que ainda estarei em busca de um livro que me agrade completamente desta temática.
Gostei da resenha e de vc ter separado as coisas positivas do livro, mesmo não tendo curtindo tanto.
Hug :D
Olha.....
ResponderExcluirFiquei pensando, depois de ler sua resenha, se esse livro tem a ver com o Vini (incentivando a leitura pro meu bebê).
O que vc acha, Luan?
Acho que da mesma maneira que a Marcinha, sempre que leio algo fetichista me entristece a falta de habilidade e conhecimento do pessoal que escreve. mas depois que li sua resenha, fiquei achando que essa deve ser uma exceção à regra, né?
muitos beijos
;)
Já eu gostei muito da leitura do livro, tanto pela maneira que o autor aborda a temática, quanto pela fluidez da narrativa que não é bem o meu estilo mais me pegou.
ResponderExcluirOlha, gostei muito da sua resenha, curta e bem direta. Li algumas coisas sobre o livro, mas com o que você escreveu creio que deu para ter uma ideia geral do que posso esperar da leitura. Claro, gosto é algo muito particular, mas curti a forma como você explicou as surpresas que o livro te apresentou e a maneira como justificou o fato de não ter gostado tanto do livro. Estou com ele aqui na estante, creio que ainda devo demorar um pouco para ler por conta de tantas leituras que devo fazer antes, mas digamos que estou com as expectativas um pouco mais alinhadas agora.
ResponderExcluirBeijão, Livro Lab
nem livro o livro ainda, acredita? pois é, to doida pra ler mais me falta tempo!
ResponderExcluiradorei a sua resenha e nao vejo a hora de ler algo do autor.
Não é um livro que me desperta interesse sabe, eu sou mais pro lado do terror e contos infantis, nada contra só não me chamou atenção.
ResponderExcluirPelo que vi sobre ele na net, me pareceu que ele não foi um livro bem elaborado poucos deram 5 estrelas, na verdade não vi ninguém que tenha dado.
Que sensacional! Achei muito legal os pontos curiosos que você citou, algo que quase não vejo as pessoas fazerem. Apesar disso não é um livro que tenho vontade de ler, simplesmente não é o tipo de leitura que me agrada. Sou mais de chick-lit a suspenses, e esse não me chamou a atenção :/
ResponderExcluirAbraços
Não gosto muito da forma de escrita do David Levithan, mas achei legal a forma de narrativa um pouco diferente mas sinceramente não pretendo ler esse livro >.<
ResponderExcluirEste tipo de leitura não faz muito meu gênero. Mas gostei do que descobri sobre a história. Até que você me deixou curiosa a respeito da trama. Vou ler só por causa de sua resenha. Foi legal de ler.
ResponderExcluirBeijos.
Oi tudo bem? Estou participando do sorteio e vim completar o desafio,pude ler a resenha,embora vc tendo explanado muito bem,não fiquei curiosa em ler,sei lá foi a quimica com o autor mesmo...
ResponderExcluirBjinhus..