Novo resenhista????

Queridos,

Esse "meliante" provavelmente será nosso mais novo aliado surtado.

Essa resenha e sua opinião, vão definir se ele fica conosco aqui no blog com uma coluna de resenhas ou não...

Veja bem... A VIDA DO MOÇO ESTÁ EM SUAS MÃOS!!!

Leia a resenha e, o final, VOCÊ DECIDE!  ....Ah! tem fotinho dele no final da resenha. Meninas, acalmem-se! 

O Símbolo Perdido

Mais uma vez Dan Brown me roubou a madrugada, transformando meu sono em completa excitação (literária, ok?). Dessa vez com O Símbolo Perdido, foi difícil conter a vontade - sabe aquela vontade? - de sair pela casa gritando "Não acredito, gente! Não tô a-cre-di-tan-do!". Tão difícil que achei melhor não reprimir o gozo (literário, ok?) e manifestei toda minha empolgação com a história, fazendo papel de doido mesmo. Por que tudo isso? Oh.. my.. god! Porque o livro consegue ser inacreditavelmente melhor que os anteriores. Inclusive, tem uma parte que... Just kidding! Eu não faria essa atrocidade com vocês. Mas tem três coisas deliciosas que eu posso e preciso contar (sem spoillers! Juro por tudo que é santo):

Coisa deliciosa n° 01: Robert Langdon está de volta! Sempre charmoso, sempre o mais inteligente dos seres humanos, sempre habilidoso em descobrir fugas inimagináveis, sempre claustrofóbico e sempre com seu relógio do Mickey (um pouco gay? Tomara! rs). Alguém pode dizer: "Hello! Robert Langdon é um personagem de ficção!". Porém, eu respondo: "Sai daqui! Na minha cabeça ele é o Tom Hanks", rs. E além de todas essas qualidades, ele continua uma enciclopédia viva, apaixonado pelo conhecimento e super jeitoso na hora de ensinar. Ele é ótimo. Dá vontade de ser simbologista também.

Coisa deliciosa nº 02:  Os mistérios nunca chegam ao fim! O Símbolo Perdido, como todos os livros do Dan Brown, é cheio de reviravoltas e situações imprevisíveis. Dessa vez, Robert Langdon tem que lidar com o sequestro de um amigo maçom, enquanto foge da Diretora da CIA e bate cabeça para desvendar o jogo de um vião bilopopó (doido mesmo!). Para quem tem fascínio por teorias da conspiração, simbologia, maçonaria, verdades ocultas... O Símbolo Perdido é seu, bebê!

Coisa deliciosa n° 03: O vilão é um malditofofo! Sabe aquele tipo que você odeia, mas ao mesmo tempo te causa compaixão?! O Dan Brown adora humanizar os seus violões. E isso é fundamental para uma leitura convincente. Ninguém merece 488 páginas de Soraya (entenda se você assistiu Maria do Bairro). Mal´akh, o inimigo de Robert, é sequestrador, assassino e bizarro (super bizarro!), mas isso não apaga a sua fragilidade. Quase dá vontade de carregar no colo... e depois jogar bem longe, rs!

Apesar de tudo isso, há quem diga que Dan Brown está preso ao mesmo enredo desde o livro Anjos e Demônios. Para estas pessoas, todo o meu desprezo! (Brincadeira, gente!). Na verdade, entendo perfeitamente esse tipo de comentário, uma vez que os últimos livros do Dan falam basicamente das mesmas coisas. Mas... Ele continua mestre em surpreender e impressionar. Nada na história tem a continuidade que o leitor imagina. Os desfechos conseguem ser absolutamente incomuns e, simultanemanete, livres do clichê. Isso é simplesmente fascinante.

Se você tem tesão (literário, ok?) pelo estilo Código Da Vinci, lambuse-se com O Símbolo Perdido. Ah! Se durante a leitura você não sentir vontade de sair gritando pela casa, volte aqui e pode me chamar de bilopopó. Eu prometo que não faço barraco. Só não saia gritando se você estiver numa biblioteca, pelo amor de Robert Langdon!

Beijos, gente inteligente!

Boa leitura!

Luan Andrade