por Cinthia
Livro único
Drusilla
Campbell
270 páginas
Novo Conceito
Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos... Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?
Para aqueles que desejam ler esse livro,
sugiro que leia algo sobre a Síndrome de Estocolmo antes, para poder entender o
que se passa com a Madora, daí poderão entender o livro de uma maneira melhor e
analisar a personagem do ponto de vista de alguém dentro de grilhões
psicológicos, se não, podem julgar suas atitudes conforme a sua vivência, e vão
incorrer em um grande erro. Acredito que esse é o primeiro passo.
Madora perde o pai quando tinha 12 anos
de idade, sua mãe a negligência como filha. Ela se volta para as drogas e más
amizades que a influenciam em um mundo sem volta. Com 17 anos em uma festa ela se
encontra com Willis na varanda enquanto estava dopada e ele a “salva”. Como um
bom samaritano, suas boas intenções são imensas e convence qualquer um. Ele a ouve
– já que ela tinha perdido aquele que a ouvia – e torna uma boa influência, tirando-a
das drogas.
A autora procurou mostrar como uma
pessoa com a Síndrome de Estocolmo reage e Madora enquadra perfeitamente em seu
papel. Primeiro Willis usa de coerção física para moldá-la a ele, e depois usa a
coerção psicológica, tornando-a prisioneira no pior tipo de prisão.
Madora só começa a questionar sua atitude perante Willis e a dele para com ela, após ele levar Linda e prendê-la no trailer com o pretexto de tentar coloca-la no bom caminho, salvá-la, como fez com Madora.
Logo conhece um garoto chamado Django
que a encontra e começa uma amizade. Um garoto que perdeu seu pai e mãe em um
acidente de carro e passa a morar com a tia em um novo ambiente diferente do
anterior e sua adaptação não é a melhor.
Acredito que a autora tentou montar um
cenário que prendesse o leitor, mas infelizmente para mim como leitora, não
conseguiu, apesar de caracterizar muito bem seus personagens, a junção das
histórias não ocorreu de forma nenhuma e isso foi bastante notório no final.
Quando pensava estar lendo sobre um dos personagens a autora estava era encerrando o livro. E o pior que tinha tudo para dar certo: um sociopata – bem caracterizado – mas com o papel não desenvolvido de forma convincente; uma vítima com Síndrome de Estocolmo – mas para quem não conhece sobre a síndrome e as reações das pessoas acometidas por ela, não entenderia, pois não teve explicação alguma a respeito, e para essas pessoas Madora nada mais seria do que uma garota burra/ingênua e a personagem dela mal feita; uma vítima que não sofria com a Síndrome de Estocolmo ainda – mas no livro mostra como Willis começa sua coerção primeiro fisicamente e depois psicologicamente em Linda, que é o que tem de ocorrer para uma pessoa ter a síndrome.
Quando pensava estar lendo sobre um dos personagens a autora estava era encerrando o livro. E o pior que tinha tudo para dar certo: um sociopata – bem caracterizado – mas com o papel não desenvolvido de forma convincente; uma vítima com Síndrome de Estocolmo – mas para quem não conhece sobre a síndrome e as reações das pessoas acometidas por ela, não entenderia, pois não teve explicação alguma a respeito, e para essas pessoas Madora nada mais seria do que uma garota burra/ingênua e a personagem dela mal feita; uma vítima que não sofria com a Síndrome de Estocolmo ainda – mas no livro mostra como Willis começa sua coerção primeiro fisicamente e depois psicologicamente em Linda, que é o que tem de ocorrer para uma pessoa ter a síndrome.
Mas, daí a autora tentou ligar o Django –
o garotinho – com Madora e não conseguiu. Na verdade, ficou muito conteúdo para pouco desenvolvimento,
com um final.
Realmente não entendi a autora, ela não tem uma linha de pensamento que liga as histórias em um ponto, mas consegue construir personagens bons e fortes, com uma carga
emocional que teria tudo para dar certo em um livro, mas não amarra sua
história de forma convincente. Realmente uma pena, já que ela teve muitas
formas de fazer e passar para o leitor a respeito da Síndrome de Estocolmo de
forma que todos que lessem entendessem e divertisse com o livro.
Infelizmente, para mim a leitura não foi
tão boa quanto eu esperava.
- Você vai fazer tudo o que ele pedir e não finja que não vai. ... - Matar-me é a única coisa que ele pode fazer. E ele está planejando isso, sei porque vejo nos olhos dele quando olha para mim. Ele sabe que a primeira coisa que vou fazer quando ficar livre é ir à polícia.
Oi, tudo bem? adorei a resenha ♥ aliás, estou louca para ler o livro, mesmo só vendo resenhas negativas. Sei que vou me decepcionar com o livro, mas a curiosidade esta a mil rs Beijoss
ResponderExcluirOlá Nicoly. Será que vai se decepcionar? Já que vai com pouca expectativa, acredito que não vai se decepcionar, e se o ler entendendo sobre a Síndrome de Estocolmo vai aproveitar mais ainda.
ExcluirAntes de tudo, fiquei como nojo desse Willis!! nao gostei da capa e lendo a resenha, acho que eu acharia a historia super cansativa, coisa que ja me deu essa impressao pela capa! acho que vou pesquisar sobre a sindrome de estocolmo so por curiosidade kkk sem ler o livro!
ResponderExcluirDá mesmo, e pesquise, é muito bom saber a respeito, explica aquelas pessoas que ficam afeiçoadas com seus sequestradores, é bem interessante.
ExcluirParece uma história bastante difícil, um processo em que a protagonista passa de puro sofrimento. Mas fiquei triste pela leitura não ter sido tão agradável assim.
ResponderExcluirA capa não achei lá essas coisas :(
M&N | Desbravadores de Livros
A autora escreve bem, não há muitas partes de sofrimento agudo, por assim dizer. Aquelas descrições detalhadas, não há. A capa tem tudo com o livro, ao lê-lo logo entende o motivo dela.
ExcluirCinthia!
ResponderExcluirO livro é bem interessante porque aborda um assunto bem próximo a realidade que vivemos que é o rapto, seguido dos maus tratos físicos e psicológicos, ainda assim levando a protagonista a ter Síndrome de Estocolmo...
Já li e não achei o livro de todo ruim não, achei relevante para uma discussão do que se passa a nossa volta e nem percebemos.
cheirinhos
Rudy
Adorei sua resenha, uma ótima analogia.
ResponderExcluirO Livro parece ser bem pesado né?
ResponderExcluirGostei da resenha foi esclarecedora!
Bom, pela sinopse eu tinha achado o livro bem bacana, apesar da capa meio desagradável.
ResponderExcluirMas com a sua resenha fiquei meio perdida, não sei nada sobre a Síndrome de Estocolmo e odiaria ler um livro que falasse disso (eu entendi que esse fala) e que não se desse ao trabalho de me explicar o que é :/