Nada se construi do nada e na literatura também existe as inspirações vindo de outros colegas de escrita.
A autora ou a personagem, nos informa que certa vez estava sem fazer nada e propôs fazer um exercício de escrita.
Este conto descreve que nossa personagem pega a narrativa de outro autor, esta era uma história dupla.
De um homem que era proprietário de vinhedos de excelência em vinhos, mas este não suportava a bebida. E que sua mulher fazia de tudo para os outros não descobrirem.
Boa história de vinho é a do homem que deste não gostava, e Félicien Guérillot, dono exatamente de vinhedos, era o seu nome – inventados nomes, homem e história por Marcel Aymé, e tão bem inventados que para ser verdade só da verdade careciam
Já a outra história nos mostra um outro homem, este desejava uma garrafa de vinho cara para a placar sua sede, mas não tinha condições financeiras.
Este conto ficou inacabado pelo autor original. Que enjoou da narrativa.
Este pequeno conto me trouxe algumas perguntas.
Qual deve ser a postura do leitor diante da literatura consumida?
O autor nos deve alguma coisa? Ou ele existe em outro plano?
Quando lemos alguma narrativa passa a ser nossa, com nossa bagagem de vida e interpretação pessoal?
Acredito que viramos escritores também quando comentamos sobre um personagem ou um final do qual não gostamos e propomos uma solução diferente. Isso é bem comum para os leitores mais experientes.
Para ler as impressões da Silvia sobre este conto só Clicar Aqui
Clarice Lispector - Todos os Contos
Editora Rocco - Capa Dura - 656 Pgs
Organizado por Benjamin Moser
Marcia Cogitare
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