Novidade: Abryel

Em breve, podcast com participação do autor desse livro!

Vejam a sinopse, galera e me digam o que acham.

Conto com sua participação.

Montes de beijos.

Bosque das Almas Perdidas, Mundo Paralelo – 10.000 d.C
A caverna impressionava por sua magnitude, o ambiente, caracterizado por forte umidade e ausência total de luz, propiciava que alguns morcegos transitassem livremente. As diversas formações ao longo de paredes; colunas, estalactites e estalagmites, impunham respeito. Em alguns casos a cristalização apresentava brilho vítreo e criava milhares de reflexos oriundos dos cristais luminosos que os homens seguravam.
Dois guardas, com pesadas armaduras, vigiavam a única entrada da caverna para que o grupo principal, constituído por cinco homens e uma mulher, explorasse tranquilamente. 
- Que cheiro de merda. – Disse o homem mais velho do grupo, aparentava já ter passado dos oitenta anos, mas demonstrava enorme vigor.
- A umidade do local propicia a proliferação de fungos, daí a explicação deste forte odor. – Explicou a única mulher do grupo, era alta e loira, trajava uma espécie de túnica branca, o que em nada condizia com as armaduras usadas pelos demais integrantes do grupo.
- Eu sei disso, mas há algo a mais, posso sentir. – Rebateu o velho em tom sombrio.
Continuaram a exploração em silêncio, a mulher vistoriava cada reentrância da caverna, demonstrava perfeccionismo e não permitiria que qualquer detalhe, por menor que fosse, passasse despercebido.
- Aqui! – Disse entusiasmado um homem de cabelos compridos. Tinha altura mediana e demonstrava excelente forma física.
- Parabéns Arch. – Disse o velho batendo levemente nas costas do amigo.
A mulher não tardou em examinar o que Arch descobrira, uma espécie de alavanca de pedra, e reforçou as palavras do velho, pois, certamente, o dispositivo passaria despercebido por todos do grupo.
- Posso acioná-la? – Indagou para o velho. 
- Claro. – Respondeu o homem em tom monossilábico. 
Todos ficaram apreensivos até que a mulher acionou o mecanismo, a princípio nada acontecera, mas, passados alguns minutos, uma estreita abertura surgiu diante de todos.
- É ela? – Indagou Arch em tom perplexo. 
- Sim, meu jovem. – O homem parou para recobrar o fôlego, diante dele estava uma estátua em tamanho real de uma bela mulher, suas feições marcantes demonstravam forte personalidade, o mais incrível era que parecia estar viva. – Abryel. – Complementou o velho por fim.