resenha: Outlander - O Resgate no Mar

Há vinte anos, Claire Randall voltou no tempo e encontrou o amor da sua vida - Jamie Fraser, um escocês do século XVIII. Mas, desde que voltara à sua própria época, ela pensava que ele tinha sido morto na Batalha de Culloden. Agora, em 1968, Claire descobre com a ajuda de Roger Wakefield, evidências de que seu amado pode estar vivo. A memória do guerreiro escocês não a abandona... seu corpo e sua alma chamam por ele em seus sonhos. Claire terá que fazer uma escolha: voltar para Jamie ou ficar com Brianna, a filha dos dois? Jamie, por sua vez, está perdido. Os ingleses se recusaram a matá-lo depois de sufocarem a revolta de que ele fazia parte. Longe de sua amada e em meio a um país devastado pela guerra e pela fome, o rapaz precisa retomar sua vida. As intrigas ficam cada vez mais perigosas e, à medida que tempo e espaço se misturam, Claire e Jamie têm que encontrar a força e a coragem necessárias para enfrentar o desconhecido. Nesta viagem audaciosa, será que eles vão conseguir se reencontrar?

Pois bem, surtados meus....

Demorei pra fazer essa resenha.

Demorei porque o livro é grande, porque não leio tão rápido quanto muitas pessoas e porque, num livro desses (3º da série) se lermos com pressa, começamos a achar defeitos demais por conta do tédio, que se faz presente como grande fruto da pressa (já citada).

Eu ainda estou apaixonada por Jamie... muito... perdidamente. E, por falar em "perdidamente", Jamie está tão perdido, mas tão perdido nesse livro que fiquei mesmo preocupada em como Diana Gabaldon iria fazer para que Claire (ou seja, eu) o encontrasse de novo.

Se vocês acompanharam as resenhas dos anteriores, vão ver que AMOR é o que define meus suspiros a cada término. Vai ver que SAUDADE é o nome do que invade meu coração. É! Tô mesmo, toda romântica. Toda mulherzinha! *suspiro*

Caso não tenha visto as outras resenhas, veja aqui:

Pois bem, Jamie sofreu de tudo um pouco e eu estava contando as vidas porque, que eu saiba, gato tem apenas sete vidas e Jamie (gato de tudo) pareceu ter um pouco mais.

O livro se passa em duas épocas diferentes: século XX e duzentos anos atrás.

Ver Claire, no século XX, procurando pistas sobre o paradeiro de Jamie, me deu agonia e desesperança, mas não perdi a fé. Também temos explicações para muitos dos eventos (algumas eu achei forçadas mas, isso não iria estragar meu amor/devoção/adoração/obsessão pelo livro. No way!)  Passei por cima de alguns .... digamos, surtos de Diana Gabaldon, porque a mulher pode! A escrita é tão maravilhosa que, algumas explicações forçadas tornaram-se tragáveis. Entendem o que digo?

Preciso voltar a Jamie e sua sina. O cara foi parar numa prisão, onde o que consideramos azar, era sorte pra eles:

- Os prisioneiros comem os ratos? - perguntou ele com a lembrança vívida dos dentes amarelos e pontiagudos mordiscando o bolo de frutas.- Só quando tem a sorte de pegar um, senhor.

I beg your pardon!!??

Tenho pavor de ratos! mas, sério.... isso é o mínimo, no quadro de coisas que Jamie passou. Eu ainda tô bege por ele ter sobrevivido.

De qualquer forma, o encontro do suspense da guerra e a paixão do romance, ainda me encantam, como no primeiro livro.

(...) A memória do corpo é diferente da memória da mente. Quando eu pensava, imaginava e me preocupava, sentia-me acanhada e sem jeito, tateando no escuro. Sem a interferência do pensamento consciente, meu corpo o conhecia e respondia imediatamente ao dele, em perfeita sintonia, como se ele tivesse acabado de me tocar e todos esses anos não houvessem transcorrido.

Fico imaginando se o ritmo (por vezes exageradamente rápido, por outras mais rastejante) vai permanecer na parte 2. Espero que Diana desacelere em alguns momentos. Espero explicações melhores para algumas situações... mas, sobretudo, a ansiedade que sinto, pelo próximo livro, me faz reconhecer que sou uma fã da série... apesar do livro 1 ainda ser meu favorito.

beijos queridos.