Resenha por Cinthia
Trilogia
280
páginas
Gillian
Summers
Editora
Bertrand Brasil
Keelie
Heartwood
é uma típica adolescente
californiana.
A
não ser por:
Sua
“alergia” a madeira.
Seu
gato esquisito que calça botas.
Suas
conversas com árvores.
Seres
estranhos que a atacam.
Uma
orelha bem pontuda.
De
início, esse livro já se diferencia pelo nome da autora Gillian
Summers, pseudônimo de Berta Platas e Michelle Roper. A outra
diferença ocorre no ambiente em que se dá a história, um Festival
da Renascença.
Mas,
não é um simples festival, longe disso. Os componentes são muito
mais do que aparentam ser, se quer precisam se fantasiar por completo
para as apresentações, pois praticamente são aquilo que
desempenham. Seres sobrenaturais se unem para formar o festival e
para as apresentações, nos quais seres humanos são os maiores
espectadores.
Após
a morte da mãe de Keelie, a garota se vê fadada a viver com o pai
no Festival da Renascença. Deixa uma vida de mordomia e se depara em
um festival em que ela vai precisar aprender a conviver com um pai
que não fora nada presente em sua vida (se quer o conhecia direito)
e conhecer todos ao seu redor, e para piorar, aprender a viver como
todos ali sem nenhuma mordomia e, como passa a ver, quase desprovida
de tecnologia.
Seu pai estava por perto. Supostamente, aquele lugar era o seu lar agora. O que podia ser mais assustador? Keelie olhou ao redor, observando a plateia animada e os jogadores fantasiados. Não conhecia ninguém além da sra. Talbot. Embora não gostasse da advogada, a mulher fazia parte de sua antiga vida, e ela queria se agarrar a cada fragmento que lhe restava.
Ainda
por cima, tem de lidar com sua alergia a madeira, que só se
intensifica devido o local em passa a viver, pois o pai é um
“artesão”. E, para o terror dela, o pai tem um gato chamado
Knot, que dá nós em Keelie fazendo-a passar por momentos bem
constrangedores.
A
narrativa se dá em terceira pessoa com enfoque no ponto de vista de
Keelie, e ela é uma garota de personalidade difícil de entender. Há
uma rixa entre ela e Knot desde o primeiro encontro, parece que ela e
o gato do pai nunca vão gostar um do outro. Cada atitude de um para
com o outro é muito engraçada.
Knot
me ganhou por completo, pensa em um gato sapeca que faz Keelie ficar
nas piores situações. Em cada local da leitura em que ele aparece,
ele rouba a cena, ri muito dele! Knot é o espetáculo do livro. As
atitudes de Knot me fez pensar que ele é algo mais do que um gato.
Ele é muito, muito divertido!
Os
personagens são todos os envolvidos no festival, mas há aqueles em
que a nova vida de Keelie se desenvolve: o lorde Sean, a lady Elia,
Raven, Cameron, Ariel, Sir Davey e Scott. Alguns vão infernizar
Keelie e outros ajudá-la a enfrentar tudo pelo que vai passar:
confortar seus sentimentos pela perda recente da mãe, ajudar na
adaptação de sua nova vida, aquecer seu coração com sentimentos
novos de um amor vindouro que só o tempo vai revelar, e claro, há
os que vão ser os inimigos dela. Mas, tudo isso foi muito sutil, não
teve muita ação e aventura.
O
maior problema da Keelie é ela não querer entender, não querer
acreditar e aceitar o que acontece ao seu redor. Então, descobrir
sobre o que é sua alergia a madeira e os poderes até então
desconhecidos que passam a ser manifestos, poderes que deixa todos
desentendidos por ela ser uma mestiça, a deixa chocada, apesar de
tudo ser tão óbvio para o leitor.
Nesse
cenário do Festival Renascentista, com a vida conturbada por
mudanças radicais, ela ainda vai precisar ajudar todos contra um mal
que surge para destruir tudo o que ela mal começou a conhecer, e
ajudar a proteger a magia das árvores.
O
trabalho da Editora Bertrand Brasil no livro ficou maravilhoso, a
diagramação ficou ótima, a capa maravilhosa! Apesar de tê-lo
comprado inicialmente devido a capa ser linda, não me arrependi.
Esperava
maior desenvolvimento na história da nova vida de Keelie, mais ação
e aventura, o ritmo foi lento. Gillian Summers deu maior ênfase ao
festival, o que para mim foi um tanto frustrante já que muitas
perguntas ficaram sem respostas.
Cinthia
Oi Cintia, tudo bem?
ResponderExcluirNossa, que capa linda!!! Aliás, as capas da Bertrand são sempre muito bonitas. Pena que o livro tem um ritmo mais devagar. Mas até que a história me chamou a atenção!
beijos
Kel
www.porumaboaleitura.com.br
Olá Kel. Essa capa é maravilhosa, a Bertrand fez um trabalho magnífico. É aveludada e com o título em dourado, uma pena o dourado diminuir com o tempo, mas mesmo assim, ainda continua linda. Quanto a história, compensa Kel, mesmo sendo devagar. Para aqueles que gostam de feiras, vão gostar bem mais que eu. E como já li o livro 2, para mim a história do livro 2 fica melhor ainda, há mais seres sobrenaturais e estou aguardando o livro 3, só quero saber como a autora vai terminar tudo... Ah, e o gato Knot faz qualquer um rir demais, é muito divertido. É um livro que compensa ser lido.
ExcluirA,i eu quero!!!
ResponderExcluirLeia, se gosta de fantasia então, vai amar.
ExcluirGostei muito da capa! Ainda não tinha ouvido falar desse livro, mas acabei ficando curiosa!
ResponderExcluirÉ linda Tali! Leia ele, creio que vai gostar, é uma trilogia que compensa ser lida.
ExcluirA capa desse livro é lindíssima.
ResponderExcluirParece ser bom, única coisa é ter o ritmo lento, isso me desmotiva um pouco.
Compensa bastante a leitura, e para mim, o segundo foi melhor do que esse. E, realmente a capa destaca, aqui em casa não sei quem gosta mais dela: eu ou minha irmã.
ExcluirAdorei o título e a capa!
ResponderExcluirpensamentosquasediarios.blogspot.com
Realmente a capa é muito perfeita *--*
ResponderExcluirA Capa do livro é linda, mas a história de acordo com a resenha me dá a impressão de ser lenta quase parando, não sei se eu leria, histórias assim me dão sono.
ResponderExcluirBeijos ♥