All You Need is Kill

A humanidade está em uma guerra nunca antes vista. Os inimigos são alienígenas chamados “Mimetizadores”, e uma feroz batalha é travada na ilha Kotoiushi ao sul do Japão. Em busca do amanhã ainda desconhecido, o soldado novato Keiji Kiriya e a expert Rita Vrataski se atiram em uma batalha que parece não ter fim

Roteirista - Hiroshi Sakurazaka

Desenhista - Takeshi Obata

Vol.1 - Vol.2 - 216 pgs cada

Editora JBC 

*Venda nas bancas de jornal

Trilha sonora para leitura desta resenha – One - Metallica

Mangá baseado no livro de mesmo nome  do escritor Hiroshi Sakurazaka o qual também deu origem ao filme Edge of Tomorrow  (No Limite do Amanhã - 2014) com Tom Cruise e Emily Blunt, como ainda não vi ao filme, deixarei ele de lado.

A premissa do mangá é bem batida.

Alienígenas invadem a terra e iniciam uma guerra , temos um cara que morre e acorda num loop infinito na véspera de sua primeira batalha, mas não se engane, o autor consegue explorar de forma frenética este mix de  gênero de guerra com uma pitada de sci fi.

Logo nas primeiras páginas conhecemos o soldado novato Keiji Kiriya, apavorado porque no dia seguinte terá sua primeira batalha contra os mimetizadores (os alienígenas que parecem um tumor com dentes).

Só que nesta mesma manhã ele acorda com um pesadelo do qual ele morre durante o embate com os tumores bizarros hard mothefucker.

A grande merda é que começa uma sequencia onde ele acorda e com o mesmíssimo "sonho", mas com mortes diferentes, então o lerdinho percebe que não é um sonho, mas que ele esta preso num loop e que ele terá que aprender a lutar para sobreviver e romper com este inferno de repetição, juntamente com toda a dor da morte do campo de batalha.

Entra na história outra personagem foda pra carai - Rita Vrastaski (soldado da defesa americana) , ela é a única que consegue matar os maleditos mimetizadores com um machado de 200 quilos (lembrando que eles lutam com exoesqueletos mega tecnológicos, mas que ainda assim não são páreos para os alienígenas), pra vocês terem noção sobre a mocinha ae, chamam ela carinhosamente de cadela do campo de batalha (ela é a única mulher no pelotão).

Ela sera peça fundamental para entender o que de fato está acontecendo.

Gente é complicado escrever sobre este mangá, porque qualquer ínfimo detalhe acaba sendo um spoiler.

Mas posso dizer que é muito bacana você ver as expressões de dor e angústia de Keiji, você fica alucinado e entra na pele do personagem e a ansiedade vai pra estratosfera, porque você quer ver como ele sairá desta sinuca de bico planetária.

O roteiro é muito bem escrito, mesmo sendo um mangá frenético, ele consegue dar umas quebras pros leitores não surtarem com o ritmo da história.

A arte pra mim foi o que mais me impactou, mesmo não sendo uma traço realista, eu consegui captar no olhar e nas expressões do personagem principal, exatamente o que ele estava sentindo naquela situação.

Se existe algo negativo neste mangá, diria que no segundo volume foram dadas muitas informações de forma muito truculenta e isso não dá tempo do leitor digerir , tudo foi muito corrido neste último volume, talvez se este título tivesse 3 volumes, fosse o ideal. 

Outra coisa que curti foi o formato escolhido, é o mesmo formato publicado no Japão, bem compacto (sem piadinhas com os japas, please).

Lembrando que por conta da violência, o mangá tem a classificação de + 16 na capa.

Algumas imagens do mangá

Marcia Cogitare